sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Inscrições abertas - Projeto Aziza Artesanato Afro


Abaixo algumas informações sobre a Oficina do Projeto Aziza em Cuiabá:

As inscrições são gratuitas.

O período de inscrições: 01/09 a 19/09

Período da Oficina: dias 20 a 22 de setembro

São 50 vagas, portanto, garanta já a sua! 

Caso o número de participantes da oficina esteja completo antes do término do prazo de inscrição, a mesma será encerrada.

Local: Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – Misc, Rua Voluntários da Pátria esquina com Rua Sete de Setembro – Centro. (próximo ao cruzamento da igreja do Rosário com Av. Prainha / Morro da Luz)

Dúvidas e informações: Antonieta 9255-6863 ou pelo email: imunematogrosso@gmail.com

Participe!

Eu também estava ali atrás...

Não sei se a cada dia me torno mais chata... mais crítica... ou mais exigente talvez.


Quero apenas compartilhar um sentimento, uma opinião sobre o que vivenciei na quarta-feira. Como já havia comentado com algumas pessoas, achei vergonhoso o papel dos AFRODESCENDENTES no Desfile Cuiabá Fashion.

Eles entraram na passarela e foram sentando, sentando, sentando, sentando... e assim assentaram-se sessenta (isso mesmo, 60!) pessoas durante quase duas horas como "peças ornamentais" na passarela. De imediato, fui tomada pelos questionamentos: 
Essa é a homenagem que a 'elite cuiabana' presta aos negros de Mato Grosso? 
Qual é o papel da instituição que arregimentou toda essa gente e os "promoveram" dessa forma? 
Isso que o governo (do estado e assembleia) chamam de "dar visibilidade ao povo negro"?

Do início ao fim, essas perguntas me incomodaram durante todo o evento.

Foram poucas as presenças negras no desfile (claro!). Dentre os poucos representantes, o maior destaque da noite foi a pérola negra,  a mulher "de conceito" Wania de Paula. Ela literalmente incorporou o conceito do desfile e arrasou na passarela. Foi lindo!!!

Além disso, um ponto positivo foi a bela exposição no Jardim do 44º Batalhão Laguna, sobre cultura afro e religiosidade de Vila Bela da Ss. Trindade, do fotógrafo Mario Friedländer.

Mas voltando ao desfile, em determinado momento ocorreu uma performance... confesso que até me animei com a dança afro-tribal e com a ótima trilha sonora escolhida, mas confesso que não entendi a proposta. Será que é ignorância minha ou um erro de direção??? 

Afinal, tudo estava tão misturado e aos meus olhos, tudo estava tão incoerente... 
Ao encerramento, quando o local estava praticamente esvaziado, após os estilitas, proprietários de grifes e madames subirem ao palco, é que os afrodescendentes foram levados à passarela para desfilar e deixar o local.

Pergunto: quem viu? por que só ao final isso aconteceu?

É meus amigos, a cada dia que passa não sei se as coisas que vejo e que ouço me impressionam ou decepcionam. Acho que um misto de ambos. Às vezes sinto-me motivada a lutar e tentar transformar essa 'realidade'. Às vezes paro e penso: nada pode ser mudado, a realidade é essa e mesmo discordando, vc será apenas mais uma pessoa contrária à essa coerção.

Enfim, só queria mesmo compartilhar este desabafo. Afinal, tratar do negro sempre é um desafio em qualquer esfera: cultural, social, política, econômica, religiosa, educacional... Mas nos tratar como enfeites, como peças decorativas ornamentando uma passarela, colocando pessoas simples e humildes, sem a menor noção do papel rídiculo ao qual se prestaram foi uma afronta ao meu orgulho, ao meu sangue e à minha ancestralidade. Porque no fim das contas, eu também estava ali atrás...

Jackeline Silva
**negra, cuiabana e acadêmica de ciências sociais pela UFMT... em aprendizado constante!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Convite - Aziza Artesanato Afro


Projeto Aziza - Artesanato Afro


O Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso - IMUNE MT - convida para o lançamento do projeto "Aziza Artesanato Afro - Confecção de bonecos e bonecas negras", nesta quarta-feira, dia 31 de agosto de 2011 às 17h30, no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá, localizado na Rua Voluntários da Pátria, esquina com a Rua Sete de Setembro – Centro Histórico de Cuiabá.

O Projeto Aziza tem como objetivo promover o resgate da identidade étnica utilizando o artesanato na forma de bonecos e bonecas negras que representam a cultura local.

A oficina acontece em duas etapas: a primeira em Cuiabá nos dias 17 e 18 de setembro para cinquenta (50) participantes, com inscrições gratuitas, aberta ao público geral. A segunda etapa será em Rondonópolis, dias 01 e 02 de outubro.

Além de capacitar para confecção de artesanato, também serão ofertadas duas palestras relativas à Cultura Afro-brasileira e História do Movimento Negro em Mato Grosso, ao início de cada etapa das oficinas.


O quê? Lançamento do Projeto Aziza

Onde? Misc – Museu da Imagem e do Som de Cuiabá, Rua Voluntários da Pátria, esquina com a Rua Sete de Setembro – Centro Histórico de Cuiabá

Quando? 31 de agosto de 2011, quarta-feira

Horário? 17h30 às 18h30

Inscrições Gratuitas – período 31 a 15 de setembro

Informações: 9255-6863 com Antonieta ou através do e-mail:imunematogrosso@gmail.com


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Aziza: preciosa. Língua suaíli, idioma banto, Quênia e Tanzânia.


Compareçam, prestigiem, participem, divulguem!!!!!!!

sábado, 23 de abril de 2011

Projetos do IMUNE em 2011

O Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso - IMUNE MT - oferece à comunidade, escolas e faculdades dois projetos:


Conferência sobre “Cultura Afro-brasileira” e a “História do Movimento Negro em Mato Grosso”.


• ABAYOMI - Mulheres em Diálogo

A "Conferência sobre Cultura Afro-brasileira" tem por objetivo fazer com que os participantes sintam-se envolvidos com a história e a cultura afro-brasileira, estimulando-os a refletir sobre seu papel na sociedade, particularmente no tocante à forte influência da cultura africana na formação da base cultural brasileira e matogrossense, desenvolvendo uma consciência crítica a partir da Lei 10.639/2003.

"Mulheres em Diálogo" são palestras para as mulheres de diversos segmentos sociais sobre a História do Movimento Negro em Mato Grosso e temas pertinentes à cultura afro-brasileira e matogrossense. O objetivo é dar visibilidade aos grupos de mulheres do movimento negro para fortalecer iniciativas que visam resgatar a identidade e a difusão da cultura afro-matogrossense, permitindo maior intercâmbio entre grupos que promovem ações culturais.

As palestras serão ministradas pela Vice-Presidente do IMUNE, Antonieta Costa, formada em pedagogia e geografia, líder do movimento negro há vinte anos em Cuiabá-MT, atuante no movimento artístico e cultural.

Esses projetos estão cadastrados no Edital do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural - Modalidade Capacitação, da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso. Para realização é necessário encaminhar um ofício à Secretaria de Cultura solicitando a realização de uma dessas palestras a ser realizadas em local adequado (auditório ou sala de aula com equipamento de projeção).

Mais informações pelo fone: 3623-6229 / 9255-6863 com Antonieta.

domingo, 10 de abril de 2011

Mato Grosso realiza Congresso sobre Tráfico de Mulheres

Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o Congresso terá como foco o debate e a elaboração de políticas públicas de enfrentamento à violência e ao tráfico de mulheres nas regiões de fronteira do país.

Segundo Ana Emília, o evento contará com a presença de 11 países que irão elaborar um relatório final que será encaminhado ao Governo Federal, com a proposta de que as metas descritas no documento sejam transformadas em leis de amparo às mulheres vítimas dessas situações. “O evento também contará com a presença de Maria da Penha, personagem responsável pela criação da Lei 11.340”, destacou.

O 1º Congresso Internacional à Violência e ao Tráfico de Mulheres – Enfrentando os Desafios será realizado entre os dias 14 a 16 de abril, no Centro de Eventos Pantanal.
Fonte: SECOM-MT

Visite o site: congressointernacionaldamulher.com

Fonte: SECOM MT

domingo, 20 de março de 2011

Encontro Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras ENAMB 2011

ENCONTRO NACIONAL DA AMB – Brasília, 30 de março a 02 de abril de 2011

O Encontro Nacional da AMB está sendo construído desde 2010, com os lançamentos nos Estados, as atividades para arrecadação de fundos e os vários debates políticos preparatórios realizados pelos agrupamentos que compõem a AMB em torno dos quatro eixos de mobilização: O jeito que o mundo está e o que queremos transformar; Olhares feministas sobre a situação das mulheres; Juntando gente para mudar o mundo; Nossas lutas feministas.

Estas atividades realizadas indicaram os caminhos para os temas que iremos debater em Brasília, durante os quatro dias. A cada dia teremos um tema, que foi elaborado a partir de questões e problemas que tem inquietado a AMB neste período.

No primeiro dia o tema 'Expressões do Feminismo da AMB' será a orientação para a nossa ação de rua, o ato político às 15 horas, e para abertura do encontro, à noite. Dia 31 de março com o tema 'Atuação da AMB frente ao novo governo no contexto de crise global' faremos uma análise do contexto e indicativos para a linha de atuação da AMB no período. No dia 01 de abril '30 anos de feminismo transformando o mundo', faremos um balanço de nossas lutas e discutiremos os desafios que temos que enfrentar. No último dia, o debate será em torno de 'Questões polítco-organizativas da AMB'.
O Encontro da AMB é um espaço também para nossas expressões artísticas feministas. Nas plenárias, intercalando os momentos de debate teremos espaço para apresentações de músicas, poesias, breves performances, entre outras coisas que compõem as formas de manifestação do nosso movimento. O momento de abertura também está aberto para breves apresentações político-artísticas dos Estados.

No mais, o espaço é todo nosso para nos encontrarmos, juntarmos ideias e elaboramos posições políticas, ao mesmo tempo que expressamos nossa criatividade e mostramos nossa diversidade de forma bonita, alegre e prazerosa.

Comitê Político da AMB

21 de março: Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial

UNESCO celebra o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial

O dia 21 de março marca o 50º aniversário do massacre de 69 manifestantes contra o apartheid no subúrbio segregado de Sharpville, na África do Sul, pela polícia do país.

Em mensagem, a Diretora Geral da UNESCO, Irina Bokova, afirmou que apesar do progresso e das leis promulgadas para proibir a discriminação racial em todo mundo, a luta contra o racismo ainda está longe de terminar.

Segundo ela, a globalização reduziu as dimensões do planeta, aproximando as pessoas de maneira antes inimaginável, no entanto, ainda que esse processo dinâmico traga vantagens, também suscita novas tensões, que podem gerar desconfiança, ressentimento e hostilidade.

Bokova destacou o papel da educação nesse processo e reconheceu a iniciativa “Coalizão Nacional de Cidades contra o Racismo, a Discriminação, a Xenofobia e a Tolerância”, um projeto de ensino e sensibilização, como um excelente exemplo a ser seguido. “A educação constitui um importante meio de combater os estereótipos e o preconceito. É imprescindível que nas escolas se ensine o respeito ao próximo, o reconhecimento da rica variedade de culturas do mundo e a tolerância diante das diferenças que não compreendemos”, disse.

A Diretora Geral lembrou ainda que em 2010, o Dia Internacional de Eliminação da Discriminação Racial se celebra no contexto do Ano Internacional para a Aproximação entre Culturas, e que na condição de agência responsável pela data, a UNESCO vai intensificar seus esforços para dar um novo impulso à busca do diálogo, da tolerância e da paz.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

II Seminário sobre Intolerância Relgiosa

O Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso convida para participar do II Seminário sobre Intolerância Religosa, dia 27 de fevereiro de 2011 (domingo).
Nieta Costa, Vice-Presidente do IMUNE MT irá ministrar uma palestra sobre "Diáspora Africana".
Programação
08h - Café da manhã0
9h - Início dos diálogos e palestras
12h - Almoço
14h - Continuação dos diálogos e palestras
17h - Encerramento
Local: Casa de Baba Georg de Ode - CPA III Setor 4 Quadra 13 Casa 01Fone: 9974-7712
Axé!

Projeto Expedição ao Território Afroboliviano

Considerando a resolução da ONU que institui "2011 Ano Internacional dos Afrodescendentes", o Instituto de Mulhers Negras de Mato Grosso apoia esta inciativa do Grupo Friedlander Aventuras Fotográficas, que durante um mês, realizará uma expedição para documentar as comunidades afrodescendentes na Bolívia, promovendo um paralelo com a comunidade afrodescendente de Vila Bela da Ss Trindade em Mato Grosso, Brasil.
Visando a sustentabilidade deste importante projeto, dada sua relevância para a cultura e patrimônio imaterial, assim como sua abrangência internacional, o IMUNE MT solicita apoio às Instituições para se tornarem parceiros, investindo recursos para promover e permitir a continuidade da Expedição.
Participe, venha fazer parte deste grupo!
Leia o release da assessoria de imprensa do projeto.
EXPEDIÇÃO Em busca da comunidade Afroboliviana
Através do blog www.projetoparaleloquinze.blogspot.com, será é possível acompanhar todo desenvolvimento do projeto que está, inclusive, aberto a parcerias
Uma paixão pela Bolívia, o conhecimento profundo da Comunidade Negra do Vale do Guaporé, em Mato Grosso, e uma inspiração que brotou das palavras da líder afroboliviana, Marta Inofuentes. Esses foram os ingredientes para o surgimento do Projeto Paralelo 15. Com o objetivo de mostrar um universo até então desconhecido para a maioria dos bolivianos e dos latino-americanos, o Projeto inicia sua primeira etapa amanhã, 25 de fevereiro.

"Queremos ser mais visíveis que nunca, através de nosso Rei, para que o mundo inteiro saiba fora de nossas fronteiras que a Bolívia não é um país somente de indígenas." O clamor de Marta Inofuentes serviu de estopim para que o fotógrafo Mário Friedlander, acreditasse na ideia que já vinha sendo plantada pelo seu amigo Luca Spinoza, jornalista Chileno, radicado na Bolívia. A partir daí, a ideia de apresentar ao mundo a comunidade Afroboliviana, fazendo um paralelo com a comunidade negra que vive no Vale do Guaporé, na divisa com a Bolívia, virou projeto e ganhou a adesão do guia de Ecoturismo e produtor cultural Hélio Caldas.

Friedlander e Caldas, a bordo de um carro fechado com tração 4x4, iniciam a expedição rumo à região dos Yungas, localizada a aproximadamente 90 km a Leste de La Paz, capital boliviana. Em Santa Cruz de La Sierra, Luca Spinoza se junta aos expedicionários.

No primeiro trecho da expedição cultural, na região conhecida como Gran Chiquitania Boliviana, a equipe vai documentar algumas Missões Jesuíticas, transformadas em Patrimônio da Humanidade pela Unesco, também alguns aspectos da vida cotidiana de várias comunidades Chiquitanas localizadas ao longo do trajeto, e aspectos naturais do Bosque Seco Chiquitano, um rico ecossistema existente na Bolívia que começa a ser ameaçado principalmente pelas atividades agropecuárias e madeireiras dos brasileiros que migram para esta região.

A expectativa é que a equipe enfrente alguns entraves burocráticos nas fronteiras, bem como problemas de infraestrura no transporte, pois a Bolívia enfrenta um período de chuvas muito intensas que bloqueiam inúmeras estradas principalmente na região a ser percorrida. Além disso, a Bolívia passa por um momento de agitação política, a exemplo da "Crise do Açúcar".

Apesar das dificuldades, os membros do Projeto Paralelo 15 estão firmes no propósito de dar visibilidade aos Afrobolivianos que vivem na região dos Yungas, e representam cerca de 0,5% da população daquele país. “Vila Bela da Santíssima Trindade (primeira capital de MT) é uma pequena África dentro de Mato Grosso, está no Paralelo 15 e é fronteira com a Bolívia. Essas duas comunidades viveram isoladas por muito tempo e as origens são as mesmas. Então o que a gente pretende também é colocar as duas comunidades em contato”, explicou Friedlander.

Durante aproximadamente 30 dias a equipe vai documentar também os grupos culturais de Afrobolivianos no Carnaval de Oruro, a maior e mais importante manifestação cultural da Bolívia. O trajeto a ser percorrido nesta primeira etapa é de aproximadamente cinco mil quilômetros. No percurso, a equipe vai enfrentar a célebre e perigosa “Estrada da Morte”, uma precária estrada de chão, com alto índice de acidentes, que dá acesso às comunidades negras da Bolívia.

A região dos Yungas está localizada nos vales subtropicais da Bolívia, numa região vizinha dos Andes. A estrada que dá acesso à região é considerada a mais sinuosa da Bolívia e por isso, a mais apreciada pelos turistas estrangeiros.

Esta primeira etapa, segundo Friedlander, servirá de base para o projeto, pois será o momento de estabelecer vínculo com a população e colher informações e registros fotográficos. O projeto prevê ainda mais três etapas, que resultarão em vários produtos finais, a exemplo de livros, exposições fotográficas e elaboração de relatórios.

A República Boliviana – Impressões e sensações

“A Bolívia é o Tibet da América e nós brasileiros a tratamos como os americanos tratam o México”, com essas comparações, o fotógrafo Mário Friedlander definiu a sua admiração pelo país vizinho e a sua decepção pela forma como ele é visto pela maioria da população brasileira.
O fotógrafo lamenta que muitos brasileiros ainda mantenham uma visão preconceituosa em relação à Bolívia. “A espiritualidade, o clima, a altitude da região, é um país maravilhoso, que mantém a sua origem indígena e é muito mais desenvolvido em alguns pontos do que nós brasileiros acreditamos. A população é extremamente politizada. Cada vez que volto à Bolívia eu reforço essa visão”, ressalta.

A paixão pela Bolívia teve início na década de 80, quando Mário Friedlander fez sua primeira viagem ao país vizinho. Das muitas experiências vividas e sensações experimentadas, Friedlander destaca as duas vezes em que percorreu a pé a rota que fará a bordo do veículo 4x4. Também conhecido como “El camino Del Taquesi”, é o caminho pré-colombiano mais preservado da Bolívia.

Além de toda grandiosidade e beleza da rota, que compreende aproximadamente 42 km, nas duas vezes o fotógrafo passou experiências marcantes. “Na primeira vez eu estava sozinho e me deparei com os vigilantes do narcotráfico. Na segunda vez eu tive uma hipotermia porque estava sem roupas adequadas para a neve, só não morri porque meu colega, um europeu que possuía roupas apropriadas me socorreu”, contou. Já em relação ao Vale do Guaporé, Mário fala com ainda mais propriedade. “Passei muitos anos em Vila Bela da Santíssima Trindade e desenvolvi um trabalho muito intenso nessa região”, finalizou. (Com Assessoria)
Para mais informações, acesse: http://projetoparaleloquinze.blogspot.com/
Acompanhe essa aventura!
Facebook: Projeto Paralelo Quinze
Twitter: @paralelo_15